Cuidado! o amor é uma ilusão. E não há nada de errado nisso.
Essa noção é construída pelo bem que uma pessoa proporciona a outra, como por exemplo, casais que se sentem mais felizes, seguros e confiantes quando estão juntos, ou a alegria que sentimos quando ajudamos alguém necessitado. Não amamos o amado, mas a sensação que ele nos proporciona.
Nietszche dizia que só existe o amor próprio, que todas as nossas ações são voltadas para o nosso próprio bem.
O hedonismo, teoria de filósofos gregos, diz que a busca por prazer é o objetivo supremo da raça humana.
O utilitarismo de Stuart Mill afirma que sempre agimos buscando o máximo de bem estar.
Adam Smith dizia que “Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que devemos esperar nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelo seu próprio interesse“. Em sua teoria do homo economicus, dizia que o “ser humano sempre opta por aquilo que lhe oferece maior utilidade com o menor esforço”.
Tudo isso pode parecer radical e até egoista, mas você deve admitir que explica muita coisa.
A compreensão desse conceito, acredite nele ou não, lhe fará enxergar as relações humanas com outros olhos, de forma mais compreensível e pragmática.
Supere-se!
Referências: A Riqueza das Nações, Adam Smith, 1776; Quando Nietzche Chorou, Irvin, D. Yalom, 1992; Meu amor, que me faz muito bem, 2009.